quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Por que não opta pelo suicídio?

O escritor e psiquiatra Viktor E. Frankl costuma perguntar a seus pacientes que estão sofrendo muitos tormentos grande e pequenos: Por que não opta pelo suicídio? É a partir das respostas a esta pergunta que ele encontra , frequentemente, as linhas centrais da psicoterapia a ser usada. Num caso, a pessoa se agarra ao amor pelos filhos; em outros, há um talento para ser usado, e, num terceiro caso, velhas recordações que vale a pena preservar. Tecer estes débeis filamentos de um padrão firme, com sentido e responsabilidade é o objetivo e o desafio da logoterapia.

Em busca de sentido um psicólogo no campo de concentração, 2a ed., São Leopoldo: Editora Sinodal; Petrópolis: Ed. Vozes, 1991, p.7.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

JOVEM FARAÓ DO EGITO ERA DEFICIENTE FÍSICO

Descobertas recentes mostram que o Faraó do Egito (1234 a.C.) Tutancâmon era frágil e deficiente físico. Faleceu aos 19 anos de idade por causa de um grave ataque de malária e uma doença óssea degenerativa.


A malária é causada pelo parasita “Plasmodium falciparum” e já estava assolando o vale do Nilo. Isto é a mais antiga prova genética da ocorrência de malária encontrada em múmias de idade precisamente determinada.

Exames na múmia revelaram uma fratura de perna, provocada por uma queda. Além disso, os cientistas identificaram (numa investigação que durou 2 anos) as múmias do pai, da mãe, da avó e, talvez, de outros parentes do jovem Tutancâmon.

Embora Tutancâmon não tenha sido um dos grandes líderes do Egito, era o Faraó mais conhecido. Filho e sucessor de Akhenaton, que governou o Egito entre 1351 a.C. e 1334 a.C.

É interessante dizer que o poder e a riqueza da família real não impediram seus membros das doenças e das deficiências físicas. Segundo o artigo, várias múmias apresentam lábio leporino, pés tortos, pés chatos e degeneração óssea.

É isso!
Paulo Alexandre

Leia mais em:
http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2010/02/17/estudo-mostra-que-farao-tutancamon-provavelmente-morreu-de-malaria.jhtm

Fonte: Estudo mostra que faraó Tutancâmon provavelmente morreu de malária John Noble Wilford, 17/02/2010.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O SEXO NO CONFESSIONÁRIO

O jornal Der Spiegel (no UOL) de 09/02/2010 traz notícia estampada com o título “Por dentro do escândalo de abuso sexual católico na Alemanha”. De acordo com os autores, a Igreja Católica alemã foi abalada por revelações de vários casos de abuso sexual. Aproximadamente 100 padres e membros laicos estão em suspeição de abuso nos últimos anos.

O confessionário que deveria ser instrumento de absolvição pela imposição de penitências estaria sendo usado para o desvio do penitente antes, durante ou depois da confissão.

Cito:
“...o Canisius College de Berlim, um colégio jesuíta de elite, revelou recentemente o passado sórdido de uma série de membros da ordem, que abusaram de alunos da escola nos anos 70 e 80. Depois disso, novas vítimas começaram a surgir quase que diariamente. Até a última sexta-feira, pelo menos 40 delas acusavam três padres jesuítas de terem molestado crianças e adolescentes, primeiro em Berlim e depois na Saint Ansgar School em Hamburgo, no Saint Blasien College, na Floresta Negra, e em várias paróquias da Baixa Saxônia, um Estado no norte da Alemanha.”

“...Segundo uma pesquisa da ‘Spiegel’ envolvendo 27 dioceses alemãs na semana passada, pelo menos 94 padres e membros do corpo laico na Alemanha são suspeitos de terem abusado de inúmeras crianças e adolescentes desde 1995. Um total de 24 das 27 dioceses responderam às perguntas da ‘Spiegel’.”

“Segundo o relatório, mais de 150 vítimas de abuso sexual se apresentaram com suas histórias nos últimos meses. Uma delas é uma mulher que, aos 15 anos, teve que assistir a um padre se masturbando no confessionário. Quando ela tentou fugir dele, ela apanhou das freiras que dirigiam o orfanato.”

"Um dos estudantes que experimentou pessoalmente o amor fraternal de um padre jesuíta é Robert K. Falando sobre seu tempo na escola em Bad Godesberg, ele diz: ‘Era difícil para nós, como garotos, suportar os avanços sexuais dos padres. Eles variavam de perguntas extremamente embaraçosas sobre detalhes minuciosos de ‘atos vergonhosos’ durante a confissão, até perguntas sobre beijos e carícias e, finalmente, a investidas sexuais sadistas concretas'. Um monitor, o padre S., 'fazia com que os meninos pequenos fossem ao seu quarto, fazia com que se despissem da cintura para baixo e deitassem de bruços em sua cama. O padre então batia violentamente neles com um cabide, realizando depois demonstrações de afeto'.”

"Há um amplo acordo de que este clima de sexualidade reprimida promove o abuso sexual de crianças nas escolas, orfanatos e paróquias. Vários estudos nos Estados Unidos concluíram que cerca de 2% de todos os padres católicos são pedófilos."

Leia mais em:
http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/derspiegel/2010/02/09/por-dentro-do-escandalo-de-abuso-sexual-catolico-na-alemanha.jhtm. Acessado em 09/02/2010.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

EU LI A CABANA.

A Janete, minha querida irmã, emprestou-me "A Cabana" de William P. Young para a leitura. Demorei, mas li. Não gostei da tragédia do início do livro, dizem que é realidade. Então fica tolerável. Bem, cada leitor é um tradutor. Depois do meio para o final comecei a gostar mais. Como mestre em Ciências da Religião tenho alguns senões com a teologia do autor. Como psicólogo entendo o sofrimento da pessoa humana. O necessário é ser bereano, isto é, reter o que é bom.

Fiz algumas anotações. Frases ou palavras que penetraram meus ouvidos de maneira diferente. Gostei da expressão "correntes de ouro, ainda são correntes". Apreciei consideravelmente as questões: "Como isso afeta seu amor por seus filhos: Quando seus filhos não se comportam ou fazem escolhas diferentes das que você gostaria que fizessem? Quando eles são agressivos e grosseiros? Quando o aborreçem na frente dos outros?" Essas questões me fizeram pensar na realidade de que filhos são para a vida toda. Aprecie também a ídéia que a vida é uma ante-sala para a eternidade.

Quero ressaltar que amo algumas palavras. Fábrica é uma delas. Pérola é outra. O autor da cabana fala das pérolas como as únicas pedras preciosas feitas de sofrimento.

Achei interessante a trindade de terrores: religião, política e economia. Ao invés de tríade eu colocaria uma quadra. Incluiria o poder midiático.

Eu ri em dado momento. Deus diz para Mack: "Digamos que eu sei que você vai ter que passar por 47 situações antes de me ouvir com clareza suficiente para concordar comigo e mudar. Então, quando na 1a vez você não me ouve, não fico frustrada nem desapontada, fico empolgada. Só faltam 46x." O relacionamento de pais e filhos poderia ser construído assim. Os pais sabem quantas vezes precisam falar para serem ouvidos pelos filhos. Então, sabem que só faltam "x" vezes para a palavra cair no coração. Nem sempre as pessoas ouvem na primeira vez. Talvez seja por isso que os palhaços repetem várias vezes a mesma palhaçada, até que todos compreendam. Que os pais aprendam a repetir, quantas vezes forem necessárias.

Finalmente, gostei da frase " o amor verdadeiro nunca força". Aproveito para dizer que agora lerei os críticos para tecer comentários da cabana, afinal eu li e posso falar com propriedade.
É isso!
Paulo Alexandre

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O comportamento alcoólico

 O comportamento alcoólico é socialmente mais condenado na mulher que no homem;
 As discussões no lar de alcoolista vão diminuindo à medida que o comportamento alcoólico aumenta;
 Os homens alcoolistas se comportam como pais ausentes, só presentes para gerar conflito;
 O comportamento alcoólico empobrece famílias;
 As pessoas mais afetadas pelo alcoolismo são: esposas e filhos;
 As mulheres alcoolistas têm a tendência de isolamento, de evitar o choque;
 O alcoolismo afeta fortemente a conjugalidade, pois a paixão é o álcool;
 O ritual de consumo de álcool para os homens podem ser: na família, com os amigos e sós;
 O ritual de consumo de álcool para as mulheres: bebedoras solitárias.

Por elas bebem?
As mulheres bebem para suportar conflitos interiores decorrentes da problemática conjugal ou de choques emocionais.

Por que eles bebem?
Já os homens bebem para saltar para fora das angústias geradas na insegurança relacional.

Álcool e adolescência.
Fátima Ismail (2002), identificando uma prática de consumo abusivo de álcool cada vez mais frequente na adolescência, diz-nos que estes jovens estão muito mais vulneráveis a um problema de alcoolismo na vida adulta, adiantando mesmo que a proporção é cerca de três vezes maior do que nos indivíduos que se mantêm em abstinência até a essa altura.

Leia mais!
Dissertação de mestrado no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa Departamento de Sociologia: Alcoolismo – A pessoa alcoólica e a sua rede de relações. Autor: António José Pinão Martins. 2008. https://repositorio-iul.iscte.pt/bitstream/10071/1463/1/Tese.pdf, acessado em 14/01/2010.

Discurso de uma alcoolista
“o meu marido perdeu o interesse por mim”,
“o meu marido deixou de me dar atenção”,
“o meu marido tinha nojo de mim”
“eu deixei de ser interessante para ele”

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

REVISTA SENTIDOS

Em 23/06/2009 escrevi para a revista Sentidos dizendo:

Esta semana choquei-me com uma reportagem na RTP de Portugal. As pessoas arrumam um cãozinho de estimação e, quando saem de férias, abandonam o animal nas ruas. Lá, é como cá. Mas é uma crueldade!


Fico chocado também com a lógica de nossa sociedade permissiva que afirma: bater em animal é crueldade, bater em adulto agressão e bater em criança é educação.

As pesquisas que tenho lido no site da BIREME deixam-me chocado. Leio em pesquisa recente (BISCEGLÎ, T.S. et. al.; 2008) que anualmente no Brasil 55,6 milhões de crianças com menos de 14 anos de idade sofrem alguma forma de violência. Assim, 18 mil crianças são agredidas por dia, 750 por hora e 12 por minuto.

A referida pesquisadora, que é pediatra e doutora da USP de Ribeirão Preto, afirma que as doenças infecciosas e parasitárias matam menos as pessoas entre cinco e 19 anos do que a violência.

O estado de choque não me leva, nesse momento, à ilusão de indulto (FRANKL). Mas, ao fortalecimento de minha luta como ERNESTO, ou seja, um combatente dedicado à causa da proteção primária da infância.

Ser ERNESTO é lutar contra idéias tidas por inquestionáveis. Como o provérbio russo que li: "ama as crianças com o coração, mas educa-as com tua mão" (WEBER, et.al, 2003:).

Ora, a mão é instrumento refinado. Não se deve usar a mão para bater em criança. As mãos devem descer para acariciar, mas nunca para punir corporalmente uma criança.

Jesus Cristo disse: "Deixai vir a mim os pequeninos e não os embaraceis".

Uma criança que apanha dos pais com a mão ficará sempre atenta à mão parental, que é uma ameaça.

Use a mão para estabelecer contato amistoso.
É isso!
Paulo Alexandre

-x-x-x-


quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

ASSÉDIO MORAL

Em minhas visitas na web encontrei uma reportagem muito interessante na RPT.pt, programa linha de frente. A jornalista Patrícia Lucas revela o esquema maquiavélico utilizado por certos chefes para motivar o funcionário à demissão. De acordo com a reportagem no resto da Europa o assédio moral é um crime. Há relatos de pessoas que foram alocadas em salas de reunião para não fazer nada. Alguns falam em suicídio por conta desse tipo de pressão. Vale a pena conferir.


http://ww1.rtp.pt/multimedia/index.php?tvprog=25508&formato=flv

É isso!
Paulo Alexandre

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

CONVITE: ACEITAÇÃO OU RECUSA?

Quem nunca recusou um convite que atire a primeira pedra.

É aceitável a recusa de um ou outro convite. Contudo, não é bom recusa constante de convites.

Os amigos, os familiares, colegas de trabalho podem deixar alguém “na geladeira” por causa dessas recusas.

Assim, é interessante que se avalie cada convite recebido para que as escolhas sejam criteriosas e responsáveis.

É Isso!
Paulo Alexandre

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

FINAL DE ANO

Pessoas queridas, chegamos a mais um final de ano, ocasião em que paramos para balanço e avaliações de acontecimentos em nossas vidas.

Posso dizer com empolgação que a boa surpresa foi poder contar com você. Que este Natal seja para você de felicidade e que consiga tudo o que vem sonhando.

Desejo uma noite de natal de paz, repleta de boas notícias e de acontecimentos que marquem seu coração.
São os meus sinceros votos.

É isso!
Paulo Alexandre

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

UMA REVELAÇÃO: A FRASE DO FRACASSO DO SENHOR “Y”

Pessoas, não quero estragar o final do ano de ninguém e, muito menos gorar os novos planos para 2010. Também, não quero ser portador de uma culpa injustificada. Eu sei que não deveria revelar a frase do fracasso do senhor “y”, mas faço por pressão da opinião pública. Diante das solicitações da frase destruidora de carreiras, vou revelá-la. O que peço encarecidamente é que não me responsabilizem pelos acontecimentos decorrentes de palavra tão devastadora de relacionamentos, saúde, carreira, sonhos e planos. Solicito ainda que não levem essa frase na carteira e nem a decorem, pois palavra falada se esvai no espaço indo para algum lugar reservado para elas. Entretanto, palavra escrita fica na vida privada e pública. Escrito pode ser consultado, analisado e interpretado. Palavra falada precisa de testemunhas, palavra escrita é testemunho. Se você não quer correr um risco maior pare já esta leitura. Não me venha com o papo de que viver é risco. Sei que quem avisa amigo é. Já pensou se após a leitura de maldita frase e seus acontecimentos decorrentes você necessite de recordações do tempo de vida que era criança. Sabe aqueles momentos de máxima felicidade ocorrido num dia específico de sua infância? Sabe aquele dia que seu pai ou mãe fez algo que causou-lhe muita alegria? Sabe aquele dia especial em que você se divertiu muito? Então, receio que você tenha de recorrer a eles para poder sobreviver aos dias de horror do presente. Dias que poderiam ser evitados. Mas foram eliciados por curiosidade de conhecer uma frase destruidora. Bem, à queima roupa vou dize-la. Está pronto? Então, lá vai: “Eu NÃO POSSO lidar com pessoas que NUNCA estão de bem com a vida.”. Não me peça para repiti-la e nem para analisá-la. Por favor não me escreva pedindo a analise dela. Isso já é demais. Não quero ser como os norte-americanos: influenciados pela opinião pública. Assim, poupem-me. Ah! Não quero saber dos fracassos. Mas se alguém tiver uma frase de sucesso conte-me.
É isso!
Paulo Alexandre

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O FRACASSO DO SENHOR Y.

Descobri a razão do fracasso do senhor “y”. Ele fala, pelo menos, três vezes ao dia uma frase, que produz fracasso. Não queira saber qual é a frase. Eu sei qual é, mas não me atrevo a pronunciá-la. Vou lhe pedir que não seja curioso e nem insista comigo para que eu conte qual é a frase. A curiosidade, neste caso, é prejudicial a auto-realização. Eu não quero o seu mal. Nem quero imaginar você sendo um derrotado por causa de uma frase. Eu, repito, não quero algo assim para você. Sou do bem. Não vejo você verbalizando tal desgraça. Mais uma vez lhe peço que não insista comigo. Eu não sou língua solta. Sou persistente, mas gosto de fazer revelações. E, confesso, seria uma revelação e tanto, mas devastadora para os céticos que a repetiriam exaustivamente como forma de desafio à crendice ou como mexerico. Não insista comigo. Apenas peço que não insista. Quantas vezes forem necessárias, pedirei que não solicite tal revelação. Não adianta eu minimizar. Você corre risco somente de ouvi-la. Eu não seria irresponsável de publicá-la, pois seria a desgraça de muitos sonhadores. Planos, sonhos, carreiras, estratégias de negociações nacional e internacional seriam frustradas pelo power de uma frase. Somente revelarei aos que me escreverem solicitando-a, pois assim, não terão que reclamar e nem a quem acusar. Quer saber qual é a frase do fracasso do senhor “y”? Quer saber mesmo? Escreva-me! Se não tem certeza não me peça, pois é melhor. Você faz muito bem em ter medo. O medo protege. Para que arriscar numa frase tão impactante para a destruição de carreiras e sonhos.
É isso!
Paulo Alexandre
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