terça-feira, 17 de janeiro de 2012

ETERNO É MEU DESEJO

Hoje meu desejo é ser eterno.
Só para poder comer todas as sobremesas.
Mas, não sou eterno.
Não posso comer tudo que quero, mas tudo que me faz bem hoje.
Só assim poderei viver mais.
Bem, isso pode não ser a realidade.
Mas, é isso que penso.
É isso!
Paulo Alexandre

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

ONDE ESTÃO AS CRIANÇAS?

Pablo Linde, escreveu no El Pais de 09/01/2012:


Os pais percebem as ruas como perigosas, cada vez menos crianças brincam nelas sem a supervisão de um adulto, cada vez é mais raro que vão para o colégio sozinhos, algo que algumas décadas atrás era muito frequente. Os shoppings centers se transformaram no refúgio em que deixam seus filhos com tranquilidade, um universo fechado e vigiado que parece fora de riscos. Em parte isso se deve às cidades hostis, pensadas para os carros, pouco amáveis para a infância. Mas também há uma retroalimentação. Inclusive pais que considerariam natural dar mais liberdade aos filhos podem chegar a pensar que fazem algo errado quando os filhos dos outros estão tão protegidos. Sentem culpa por lhes dar uma autonomia que às vezes é muito recomendável, segundo os especialistas consultados. E entram nessa mesma dinâmica.


O pedagogo italiano Francesco Tonucci se empenhou em devolver a cidade às crianças com seu projeto La Città dei Bambini (A Cidade das Crianças). Ele traz alguns dados que marcam seus objetivos: na Inglaterra, por exemplo, 90% dos que tinham entre 6 e 11 anos iam sozinhos à escola nos anos 1960. Essa porcentagem foi se reduzindo paulatinamente e hoje fica ao redor de 5%. "Há uma perda de autonomia quase total", queixa-se. Ele afirma que é preciso reverter essa situação. "Estamos vivendo um paradoxo. Quando eu era pequeno, há 60 anos, não se sabia quase nada das crianças. Era uma temporada de espera. O importante era cuidar deles para que chegassem a ser adultos, que era a idade importante. Nessa situação lhes permitiam muitas coisas. Não se chamavam direitos, mas sim que tinham permissão para viver e usar espaços que os adultos não utilizavam e gozavam do tempo livre necessário para fazê-lo. Brincavam com amigos sem um controle direto.


Hoje a atitude dos adultos tem sido fazer muito mais coisas para as crianças, fechando-as em espaços dedicados a elas que as excluem da vida social. Têm lugares reservados como jardins, quase sempre fechados, com grades para protegê-las, com balanços e tobogãs todos iguais e sempre têm de estar vigiados. No momento em que sabemos quão importante é a infância, que os primeiros anos são fundamentais para o resto da vida, os estamos excluindo; é uma forma de medo em relação à infância porque nos interessa que não estejam no meio das coisas dos maiores", explica.


Outro paradoxo é o de que com mais tecnologia, mais capacidade de controle e de cuidado, com celulares que permitem até localizar os filhos através de GPS, lhes permitem menos capacidade de movimento. Isto pode ocorrer inclusive entre pais que não prestam especial atenção a seus filhos, que não lhes dão cuidado emocional suficiente e limitam sua atenção a controlar seus espaços. 


Leia mais em 
http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/elpais/2012/01/09/shoppings-center-se-transformam-em-refugio-das-criancas-de-hoje.jhtm

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Fafá de Belém recebe cachê de R$ 38 mil em show beneficente

O Memorial da América Latina pagou cachê de R$ 38 mil para uma apresentação beneficente que Fafá de Belém fez no local, no último dia 18. O ingresso era um quilo de farinha para o projeto Padaria Artesanal, que a primeira-dama Lu Alckmin comanda no Fundo Social de Solidariedade.


fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/17961-monica-bergamo.shtml
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