quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O comportamento alcoólico

 O comportamento alcoólico é socialmente mais condenado na mulher que no homem;
 As discussões no lar de alcoolista vão diminuindo à medida que o comportamento alcoólico aumenta;
 Os homens alcoolistas se comportam como pais ausentes, só presentes para gerar conflito;
 O comportamento alcoólico empobrece famílias;
 As pessoas mais afetadas pelo alcoolismo são: esposas e filhos;
 As mulheres alcoolistas têm a tendência de isolamento, de evitar o choque;
 O alcoolismo afeta fortemente a conjugalidade, pois a paixão é o álcool;
 O ritual de consumo de álcool para os homens podem ser: na família, com os amigos e sós;
 O ritual de consumo de álcool para as mulheres: bebedoras solitárias.

Por elas bebem?
As mulheres bebem para suportar conflitos interiores decorrentes da problemática conjugal ou de choques emocionais.

Por que eles bebem?
Já os homens bebem para saltar para fora das angústias geradas na insegurança relacional.

Álcool e adolescência.
Fátima Ismail (2002), identificando uma prática de consumo abusivo de álcool cada vez mais frequente na adolescência, diz-nos que estes jovens estão muito mais vulneráveis a um problema de alcoolismo na vida adulta, adiantando mesmo que a proporção é cerca de três vezes maior do que nos indivíduos que se mantêm em abstinência até a essa altura.

Leia mais!
Dissertação de mestrado no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa Departamento de Sociologia: Alcoolismo – A pessoa alcoólica e a sua rede de relações. Autor: António José Pinão Martins. 2008. https://repositorio-iul.iscte.pt/bitstream/10071/1463/1/Tese.pdf, acessado em 14/01/2010.

Discurso de uma alcoolista
“o meu marido perdeu o interesse por mim”,
“o meu marido deixou de me dar atenção”,
“o meu marido tinha nojo de mim”
“eu deixei de ser interessante para ele”

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

REVISTA SENTIDOS

Em 23/06/2009 escrevi para a revista Sentidos dizendo:

Esta semana choquei-me com uma reportagem na RTP de Portugal. As pessoas arrumam um cãozinho de estimação e, quando saem de férias, abandonam o animal nas ruas. Lá, é como cá. Mas é uma crueldade!


Fico chocado também com a lógica de nossa sociedade permissiva que afirma: bater em animal é crueldade, bater em adulto agressão e bater em criança é educação.

As pesquisas que tenho lido no site da BIREME deixam-me chocado. Leio em pesquisa recente (BISCEGLÎ, T.S. et. al.; 2008) que anualmente no Brasil 55,6 milhões de crianças com menos de 14 anos de idade sofrem alguma forma de violência. Assim, 18 mil crianças são agredidas por dia, 750 por hora e 12 por minuto.

A referida pesquisadora, que é pediatra e doutora da USP de Ribeirão Preto, afirma que as doenças infecciosas e parasitárias matam menos as pessoas entre cinco e 19 anos do que a violência.

O estado de choque não me leva, nesse momento, à ilusão de indulto (FRANKL). Mas, ao fortalecimento de minha luta como ERNESTO, ou seja, um combatente dedicado à causa da proteção primária da infância.

Ser ERNESTO é lutar contra idéias tidas por inquestionáveis. Como o provérbio russo que li: "ama as crianças com o coração, mas educa-as com tua mão" (WEBER, et.al, 2003:).

Ora, a mão é instrumento refinado. Não se deve usar a mão para bater em criança. As mãos devem descer para acariciar, mas nunca para punir corporalmente uma criança.

Jesus Cristo disse: "Deixai vir a mim os pequeninos e não os embaraceis".

Uma criança que apanha dos pais com a mão ficará sempre atenta à mão parental, que é uma ameaça.

Use a mão para estabelecer contato amistoso.
É isso!
Paulo Alexandre

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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

ASSÉDIO MORAL

Em minhas visitas na web encontrei uma reportagem muito interessante na RPT.pt, programa linha de frente. A jornalista Patrícia Lucas revela o esquema maquiavélico utilizado por certos chefes para motivar o funcionário à demissão. De acordo com a reportagem no resto da Europa o assédio moral é um crime. Há relatos de pessoas que foram alocadas em salas de reunião para não fazer nada. Alguns falam em suicídio por conta desse tipo de pressão. Vale a pena conferir.


http://ww1.rtp.pt/multimedia/index.php?tvprog=25508&formato=flv

É isso!
Paulo Alexandre

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

CONVITE: ACEITAÇÃO OU RECUSA?

Quem nunca recusou um convite que atire a primeira pedra.

É aceitável a recusa de um ou outro convite. Contudo, não é bom recusa constante de convites.

Os amigos, os familiares, colegas de trabalho podem deixar alguém “na geladeira” por causa dessas recusas.

Assim, é interessante que se avalie cada convite recebido para que as escolhas sejam criteriosas e responsáveis.

É Isso!
Paulo Alexandre
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