É POSSÍVEL UM TRATAMENTO APENAS COM PALAVRAS?

Esta é uma pergunta muito importante.


Posso dizer que os nossos pensamentos produzem nossas emoções e afetam nosso comportamento.

Faça o teste seguinte:

Por um momento feche os olhos. Tente ficar triste pensando em algo do passado. Depois, tente ficar alegre.

O que aconteceu?

Se você se concentrou, conseguiu ficar triste ou alegre, ou mesmo ambos. E o que é interessante: você induziu-se. Nada à sua volta mudou enquanto você pensava sobre ficar triste ou alegre. O que, então, causou a mudança? Repito: pensamentos produzem emoções que afetam o comportamento.

Portanto, um tratamento apenas com palavras é possível.

É isso!

Paulo Alexandre

A TERRA GIRA!

Fui testemunha! Ele, jovem, casado, cantor no auge da carreira, envolveu-se com uma amiga de trabalho. Numa madrugada de volta para casa sofreu um acidente de carro. Ficou paraplégico. Nunca mais a viu. Anos se passaram. Mas, a terra gira.

Numa noite, o irmão caçula foi visitá-lo. Ele, cadeirante, não queria se encontrar com ninguém. Para suportar a visita bebeu bastante. Embriagou-se!

Quando o irmão chegou foi recebido pela cunhada. Ela o fez entrar, bem como a futura esposa dele. Enquanto isso, ele estava na cozinha terminando de ingerir uma garrafa de destilado. Quando a esposa entrou, o censurou, chamou-o de vítima e o fez ir à sala para cumprimentar o irmão e conhecer a sua noiva.

Ele o fez com muita raiva. Para sua surpresa a noiva do irmão foi seu caso no passado.

O clima do jantar foi desagradável. Mas, a terra gira! Mais dia, menos dia o que está oculto é revelado.

O embriagado falou e falou de tudo. Contou o ocorrido! Revelou o segredo adormecido. Mas, a terra gira. Ele também ouviu que uma filha gerou.

A noite de apresentações terminou, não do jeito que cada um havia imaginado. É que a terra gira e nem sempre as coisas ocorrem do jeito que se planeja.

Eu fui testemunha! Eu vi! Na TV5 Monde.

É isso!

Paulo Alexandre

CADA UM TEM O MEDO QUE TEM

O sofrimento é grande de quem passa por um transtorno de pânico.

Costumo ouvir histórias do tipo:

- Tudo começou aparentemente com um evento insignificante. Era uma viagem de feriado prolongado. Chegamos ao nosso destino e tudo estava maravilhoso. De repente, senti-me mal. Tive tontura e palpitações cardíacas. Parecia um infarto. Fui ao hospital, fiz alguns exames, mas nada foi diagnosticado. De lá para cá nunca mais fui o mesmo.

- Todas as vezes que penso, ouço ou falo de viagem passo mal: aumenta a excitação, o batimento cardíaco aumenta, um senso de perigo toma conta de mim. Mas não era só. Repentinamente era tomado por ataques de ansiedade, seguidos de sintomas físicos e psicológicos. A partir daí, apareciam pensamentos catastróficos.

- É recorrente eu imaginar uma morte agonizante sem socorro possível. Consultei-me várias vezes com cardiologistas e nenhuma cardiopatia foi diagnosticada. Tudo era um alarme falso. Eu vivia pensando a mesma coisa. Quem me olhava não sabia o meu drama interno: um medo absurdo de ser acometido por um ataque cardíaco e não ser socorrido.

- No início era medo de viagem, de trânsito, de multidão, depois de enfrentamento de situações novas. Via-me perdendo o controle, dando um vexame, desmaiando.

- O medo foi crescendo e ficando cada vez mais insuportável.

- Com medo de ter os sintomas que temia comecei a evitar lugares associados a ataques de pânico e a situações que poderiam evocar os sintomas. Virei um fujão, um ermitão, um prisioneiro de meus temores. Quanto mais fugia, maior o medo ficava. Não podia falar para as pessoas ao meu redor o que estava acontecendo comigo. Eu pensava que estava ficando louco. Tinha medo de enlouquecer. Eu não tinha medo de morrer. Tinha medo do sofrimento provocado por sufocamento, asfixia, de não ser socorrido a tempo, de agonizar. Estava sempre hiper-vigilante sobre os sintomas.

Aos que sofrem de transtorno de ansiedade recomendo a busca de um médico psiquiatra e psicoterapia.

É isso!

Paulo Alexandre

---

Os ataques de pânico podem aparecer a partir de interpretações distorcidas dos sintomas corporais.

Fernando Pessoa

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas,

que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos,

que nos levam sempre aos mesmos lugares.

É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la,

teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."

Transtorno de Pânico

Sei muito bem que quem vive ou viveu os sintomas do Transtorno de Pânico passa/ou por um sofrimento grande. O indivíduo acometido pelo Transtorno de Pânico perde o controle sobre a situação. Repentinamente sintomas de Pânico ou um ataque de Pânico o acomete. É simplesmente algo horrível.

Apesar dessa situação de medo extremo costumo dizer para meus pacientes: aproveitem esses momentos dos sintomas de pânico, pois no futuro você poderá lembrar-se deles com saudade. Eles arregalam os olhos espantados com uma afirmação absurda de que um passado muito desagradável pode ser confundido com algo bom. A vida é muito interessante e carrega em seu bojo inúmeras surpresas. Falo assim por uma razão muito simples. Quem vive os sintomas de pânico não pode evitá-los. Então, só resta o enfrentamento.

É isso!

Paulo Alexandre

MANUAL PARA ENTENDER MELHOR A MULHER!

Alguém especial, culta, mãe, esposa e apaixonada por JESUS é que me mandou a foto do 1o volume do livro publicado para a melhor compreensão da mulher.

SOU FUMANTE!

Na minha adolescência fui fumante. Depois que conheci a Jesus como meu amigo, abandonei a nicotina. De lá para nunca mais fumei. As pessoas que estão no meu entorno não são fumantes. Então, não sou fumante passivo.

Entretanto, esses dias eu descobri que voltei a fumar o equivalente a dois cigarros por dia. Os índices de poluição estão aumentando nas grandes cidades. Os paulistanos fumantes devem acrescentar mais dois cigarros aos que fumam. Para os que fumam dois maços por dia não deve fazer muita diferença. Já os não fumantes, são obrigados a ingerir CO2 pela incompetência de nossas autoridades, que estão sempre correndo atrás do prejuízo.

Bem, acho que vou usar uma máscara para respirar.

É isso!

Paulo Alexandre

A CARGA É DOCE!

Hoje de manhã transitando por Santo André tive vontade de que o Kassab fosse prefeito aqui.

Na minha frente estava um caminhão fumacento e lento. Tentei ultrapassar, não deu. Fiquei atrás. Para suportar lentidão e fumaça, pensei num enorme sinal de pare. Inspirei fundo e expirei por umas quatro vezes. Não pense que inspirei todo aquele monóxido de carbono. Os vidros e o sistema de ventilação do carro estavam fechados.

Acompanhando o velho caminhão li na traseira dele: "A vida é amarga, mas a carga é doce".

Perdi o desejo do Kassab como prefeito. O caminhão transportava doces. Lembrei-me do doce de minha infância. Maria-mole, doce de batata doce...

Quis ficar atrás do caminhão curtindo o tempo bom do passado. Quando ele me deu passagem, eu não quis. Fiquei ali atrás da fumaça, imaginando o tempo em que comia doces sem culpa.

Estava tão gostosa a lembrança que brinquei com o pensamento e ri. Imaginei um grupo de idosos diabéticos assaltando o caminhão. Imaginei estampado no jornal na primeira página: "Diabéticos roubam caminhão de doces. A polícia os perseguiu! Todos foram parar no hospital".

É, a vida é assim! Muito amargo faz mal. Muito doce também faz mal. É preciso moderação!

É isso!

Paulo Alexandre

IMORALIDADE

A Rebeca da minha igreja me pediu para falar sobre imoralidade por uns trinta segundos. Duas tarefas difíceis. Talvez a mais difícil seja falar de algo que não se sabe se existe nos dias de hoje fora dos limites de uma igreja cristã.

O termo imoralidade eu o encontro nos jornais em referência ao comportamento de políticos e magistrados que não cumpriram a norma, o dever de casa. No contexto político a palavra imoralidade parece mais um jargão.

Bem falar de imoralidade é supor a moralidade. Entendo que a moral faz uma forte conexão com a relação de certo e de errado. É certo cumprir os deveres. É errado na calada da madrugada desfazer o que havia sido feito no dia anterior.

Entre as facetas da imoralidade, escolhi falar da imoralidade que aparece na relação entre cuidadores (pai, mãe, parente...) e vulneráveis (crianças). Para uma criança de três anos de idade o cuidador é necessário. 

A regra é clara: um protege (cuidador) o outro é protegido (criança). Contudo, quando o cuidador se torna transgressor da regra, da lei, dos costumes, e usurpa da posição de autoridade para cometer um abuso sexual contra a criança há a imoralidade.

Além disso é um ato de violência. A criança confiava no cuidador, ouvia-o em público defendendo a norma; mas no segredo do lar e a sós com a criança ele quebra a norma. A criança é obrigada a guardar segredo, geralmente sob pena de risco para os outros em caso de revelação da transgressão do cuidador. 

Quem devia cuidar, usurpa do poder às escondidas. É imoralidade. É violência!

É isso!

Paulo Alexandre

QUINTO DOS INFERNOS

     Você já foi mandado ou já mandou alguém para o “quinto dos infernos”?

     Por que mandar alguém para o “quinto dos infernos” e não para o centro do inferno. Penso que o “quinto dos infernos” deve ser o pior lugar do inferno. Talvez os impostos nesse cantão infernal sejam muito altos.

     Quando se está com raiva de alguém, a gente quer que ela vá para um lugar muito ruim. Que quebre a cara em tudo que gosta de fazer. O inferno não é coisa boa, mas vai que alguém possa querer o inferno. Então, a raiva faz mandar o outro para o “quinto dos infernos”. O “quinto” deve ser a periferia do inferno. É onde os anjos maus, os demônios, passam a noite tocando aquele som que a maioria detesta.         Vou avisando para os querem ir para o inferno que o “quinto dos infernos” não é um bom lugar. Eu não estive lá e nem quero estar. A Bíblia o descreve como um lugar de horror.

    Imagine alguém chegando no inferno destinado para o “quinto dos...”. Os anjos maus vão ao Google do inferno e fazem um mapa para essa pessoa. Ela vai caminhar por muitas ruas do inferno. Passará pela rua da amargura, da solidão, das boas intenções, da imoralidade, das relações incestuosas, da prática da violência, da mentira, da infidelidade... até chegar à bruaca. Bruaca é um lugar no inferno em que a forma de tratamento usada é de xingamentos aos membros da família de origem, principalmente às sogras.

     Você percebeu que o “quinto dos infernos” é um lugar onde o Judas perdeu as meias, pois as botas ele a deixou na bruaca.

      Peço carinhosamente a vocês que não mandem ninguém para o “quinto dos infernos”. Caso alguém queira ir para o inferno que vá de moto próprio.

É isso!

Paulo Alexandre 

HP PAVILION

Pessoas queridas. Comprei meu segundo PC da HP. Estava contente. Mas deu problema no HD. Ligamos para a Empresa que se prontificou em arrumá-lo. Entretanto, desde 15/02 está no conserto. A HP diz que precisa de mais dez dias toda vez que ligamos para lá.

Sendo assim, minha recomendação é não comprar nada da HP. E mais, fiz uma pesquisa no site do reclameaqui e fiquei surpreso com a quantidade de reclamações da HP. Aproveitei e coloquei minha reclamação também.

Não compre!
É isso!
Paulo Alexandre