terça-feira, 26 de abril de 2011

IMORALIDADE

A Rebeca da minha igreja me pediu para falar sobre imoralidade por uns trinta segundos. Duas tarefas difíceis. Talvez a mais difícil seja falar de algo que não se sabe se existe nos dias de hoje fora dos limites de uma igreja cristã.

O termo imoralidade eu o encontro nos jornais em referência ao comportamento de políticos e magistrados que não cumpriram a norma, o dever de casa. No contexto político a palavra imoralidade parece mais um jargão.

Bem falar de imoralidade é supor a moralidade. Entendo que a moral faz uma forte conexão com a relação de certo e de errado. É certo cumprir os deveres. É errado na calada da madrugada desfazer o que havia sido feito no dia anterior.


Entre as facetas da imoralidade, escolhi falar da imoralidade que aparece na relação entre cuidadores (pai, mãe, parente...) e vulneráveis (crianças). Para uma criança de três anos de idade o cuidador é necessário. 

A regra é clara: um protege (cuidador) o outro é protegido (criança). Contudo, quando o cuidador se torna transgressor da regra, da lei, dos costumes, e usurpa da posição de autoridade para cometer um abuso sexual contra a criança há a imoralidade.

Além disso é um ato de violência. A criança confiava no cuidador, ouvia-o em público defendendo a norma; mas no segredo do lar e a sós com a criança ele quebra a norma. A criança é obrigada a guardar segredo, geralmente sob pena de risco para os outros em caso de revelação da transgressão do cuidador. 

Quem devia cuidar, usurpa do poder às escondidas. É imoralidade. É violência!

É isso!
Paulo Alexandre

Nenhum comentário:

Postar um comentário

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _