Que emoção quando um técnico entrou na capsula que o levaria ao encontro dos mineiros, a quase 700 metros abaixo da superfície.
A emoção aumentou quando o primeiro mineiro foi resgatado e recebido por autoridades.
Os mineiros de maneira abrupta passarão de pessoas simples a pessoas importantes. Darão entrevistas, receberão presentes, pedidos de autógrafos. De repente, até poderão ser procurados para se candidatarem a cargos públicos.
Os mineiros do Chile terão a possibilidade de recomeçar a vida. Talvez eles voltem a fazer o que sempre fizeram, mas nunca mais serão os mesmos.
Eles já faziam história. Agora eles também fazem parte das páginas impressas e virtuais da história do Chile e de tantos outros países. Eles estarão por toda mídia.
Eu assisti um pouco do resgate. Pedi a Deus pelo técnico que descia, pedi pela pessoa que subia. Uni-me com as outras pessoas do mundo em amor, alegria, fé, paz e bondade.
Diante de tanta manifestação de solidariedade fiquei me questionando.
Quanto custou o resgate deles? Quanto custa a vida de uma pessoa?
A resposta certeira é: Isso não tem preço!
Não temos como colocar um preço em tantas situações.
Quem consegue estabelecer o preço do perdão?
Enfim, sou grato pela coragem, mobilização de pessoas de todo o mundo em favor dos outros, no caso os mineiros.
Que bom que existe um espírito de benignidade entre os povos nessas horas de catástrofes.
É isso!
Paulo Alexandre
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