Aí, sua felicidade acaba! Você volta ao médico. Ele abre os exames e revela para você o que jamais imaginaria. Enquanto ele fala, você já não ouve. Apenas, vê à sua frente um grande buraco, no qual você caí. É o fim, pensa você! Estou morrendo! Vou morrer! Pronto! Agora, que a minha vida parecia estar dando certo. É o fim!
O doutor calmamente contina falando: "A maioria dos pacientes infectados não desenvolvem sintomas na fase aguda, o diagnóstico não costuma ser feito nesta fase. A presença de sorologia reativa para o vírus (HCV) da hepatite C traz informações sobre o contato prévio com o vírus, mas não sobre a evolução para a cura ou a cronicidade, pois este anticorpo parece persistir independente do curso clínico da infecção... (Batista, Siqueira Rodrigo, at )."
O que fica para o paciente naquele primeiro momento é que ele está morto! Aí ele passa a imaginar como irá dizer em casa que é portador do virús da HEPATITE C. Como a família vai reagir? Será que vão discriminá-lo? Não dá para chegar em casa e dizer: Gente tenho algo importante para comunicar. E contar: Eu sou portador do vírus da HEPATITE C. Se é difícil dizer em casa, imagine para os de fora.
Quem passou por essa situação sabe que não é o fim. Mas o início de um tratamento, de acompanhamento com um infectologista. E com o tempo a pessoa vai elaborando melhor e se ajustando ao caso.
Quem passou por essa situação sabe que não é o fim. Mas o início de um tratamento, de acompanhamento com um infectologista. E com o tempo a pessoa vai elaborando melhor e se ajustando ao caso.
É preciso dizer que muitas pessoas estão carregando o vírus HCV sem saber que são portadoras. Pois a maioria dos pacientes são assintomáticos.
Leia o que diz uma biomédica, que está realizando seu trabalho de conclusão de curso de pós-graduação em saúde pública sobre a hepatite C:
"Nos pacientes sintomáticos, o período de doença aguda pode se caracterizar pela presença de colúria, hipocolia fecal e icterícia. As aminotransferases (ALT/TGP, e AST/TGO) são marcadores sensíveis de lesão do parênquima hepáticos, porém não são específicas para nenhum tipo de hepatite."
"Não existem manifestações clínicas ou padrões de evolução patognomômicnos dos diferentes agentes. O diagnóstico etiológico só é possível por meio de exames sorológicos e ou de biologia molecular. (Secretária de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde, 2008)."
"A interpretação do anti-HCV, indica contato prévio com o vírus da hepatite C, entretanto não define se infecção aguda ou pregressa e curada espontaneamente ou houve cronificação da doença."
Pessoas, é importante estar atento em relação às formas de contágio dessa doença silenciosa. As transfusões de sangue são situações de risco, bem como as agulhas compartilhadas de drogas e os acidentes profissionais.
Cuide-se! Vá ao médico!
É isso!
Paulo Alexandre
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