Rubem Alves diz (*) que as nuvens querem é virar chuva, os sabiás cantar antes do nascer do sol, os beija-flores ser capazes de bater as asas tão rápido para ficarem parados diante das flores e sugar o melzinho, já as rosas querem é banhar-se do sol e exalar o bom perfume.
E nós? Qual é o nosso maior desejo? Qual é o nosso para quê?
Viktor E. Frankl, o fundador da logoterapia, acredita que o "para quê" cada pessoa deve encontrar em algo ou em alguém. Não se pode dar e nem inventar. Para ele o ser humano é na essência um ser em busca de sentido.
Mesmo diante da tríade trágica (sofrimento, culpa e morte), que pode frutrar essa busca, a pessoa humana tem a responsabilidade de encontrar o logos (sentido).
Esse encontro é o motivo para a felicidade como efeito colateral.
É isso!
Paulo Alexandre
(*) No seu livro: "O patinho que não aprendeu a voar", São Paulo: Paulus.1987.
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