terça-feira, 28 de setembro de 2010

Qual a melhor idade para deixar de dirigir?

Quem imaginaria a alguns anos atrás que uma pergunta como esta ganharia repercussão. Pois, é. No El País de ontem uma matéria discute os riscos de idosos (acima de 65 anos) no volante.

Agora, imagine chegar para um idoso e pedir gentilmente que deixe de dirigir. Para ele é o fim da autoridade e da autonomia.

O que fazer? Com a idade existe perda da visão, da audição e dos reflexos. Além disso, os idosos tomam mais medicações, o que pode comprometer ainda mais a vida deles e dos outros no trânsito.

Segundo o jornal, a Itália pretende retirar a carteira dos maiores de 80 anos. Já no Japão se dão prêmios e promoções comerciais para os idosos que entregam as chaves do carro de forma voluntária. Em alguns estados dos EUA também foram aplicadas limitações por idade, mas não se mostraram eficazes.


E no Brasil como será o processo?

Bem, os especialistas de plantão concordam que não se devem impor limites de idade legais, apesar de admitirem o risco na condução pelos idosos e a crescente preocupação por esse assunto. Para eles, o melhor é convencê-los.

É isso!
Paulo Alexandre

http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/elpais/2010/09/27/qual-a-idade-certa-para-deixar-de-dirigir.jhtm

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O MUNDO EM VERSÃO DOS ESTEREÓTIPOS

As pessoas não se relacionam com pessoas, mas com estereótipos (GOFFMAN,1978).

Um designer e ilustrador búlgaro, que vive em Londres, criou sete mapas do mundo a partir dos estereótipos (rótulos).

Assim, no mapa “A Europa no olhar dos EUA” os franceses são “os mal-cheirosos” e a Alemanha “pornográfica”.

Na visão britânica da Europa, o continente é o “Império Federado do Mal”.

Os portugueses aparecem como “Brasil”.

Confira: Os mapas em: http://alphadesigner.com/project-mapping-stereotypes.html
É isso!
Paulo Alexandre

Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

DIA DAS CRIANÇAS NO MUNDO

- Na Índia, é em 14 de novembro.
- Em Portugal e Moçambique, no dia 1º de junho.
- Na Nova Zelândia é sempre no último domingo de outubro.
- No Japão, há duas datas. Para os meninos é dia 05 de maio. Já para as meninas é 03 de março.
- O dia 20 de novembro é dia de todas as crianças de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). Muitos países fazem a comemoração nesse dia. Data em que a Declaração dos Direitos das Crianças foi aprovada.
- No Brasil a comemoração é feita no dia 12 de outubro. Foi idéia do deputado federal Galdino do Valle Filho, na década de 20, criar o dia das crianças.


É isso!
Paulo Alexandre


Fonte: http://www.brasilescola.com/dia-das-criancas/o-dia-crianca-no-mundo.htm

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O FOGO

Qual será a história da descoberta do fogo? Será que foi olhando para o sol, que o humano se deu conta do fogo? Será que foi esfregando acidentalmente gravetos bem secos um no outro para que produzisse o fogo? Você já tentou fazer fogo esfregando gravetos?

Quando se descobriu o fogo como é que se fez para que ele não apagasse? Será que ele foi guardado nas cavernas? Teria alguém só para cuidar do fogo? Seria homem ou seria mulher?

Qual seria a nossa história sem o fogo? Como seria viver sem fósforo? Já pensou viver sem o gás de cozinha? Já imaginou não ter fogão a gás?

Bem, eu só posso agradecer pela história dos outros do passado, que me faz viver de maneira mais confortável.
É isso!
Paulo Alexandre

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

UM FINAL DE SEMANA

¨O coração tem razões que a razão desconhece¨. Pascal

Você já passou um final de semana maravilhosamente maravilhoso com a pessoa que você ama?

Não me refiro a qualquer tipo de dias especiais. É mais do que ficar dois ou três dias num hotel de cinco estrelas com todo conforto, ter pessoas para servi-lo dia e noite e estar livre de qualquer preocupação.

Refiro-me a estar num ambiente muito simples, mas que sofreu uma metamorfose do amor para se tornar um lugar muito agradável. Um lugar sem muitas cores, muito feio que se tornou abrigo de pessoas que sonham. O sonho delas: ter um cônjuge que goze com elas de prazeres. Que prazeres? Pequenas coisas! Andar descalço na areia, sentir o perfume das flores, ouvir o som do riacho, sentir o cheiro de terra molhada, enfim desfrutar da natureza. E, o mais interessante, não ter tempo para pensar em coisas ruins. Sabe o que significa isso?

Só quem já passou por esssa experiência compreende um pouco daquilo que estou falando.
É isso!
Paulo Alexandre

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Eu compro, tu compras, ... nós compramos

Fazer compras em supermercado, shopping ou mesmo na Rua 23 de março na capital é uma gostosura.

O cristão é uma pessoa privilegiada com dupla cidadania. A cidadania terrena e a celestial. Ambas, o autorizam a viver uma vida tranqüila, de muito trabalho e de prazeres lícitos. Nas leis de nosso país o cristão é um cidadão de direitos e deveres. Como cidadão do Reino de Deus tem a autorização da Palavra para comprar de tudo que se vende num mercado. É como diz o apóstolo dos gentios, o apóstolo Paulo, somos libertos do pecado para servir livremente ao Senhor Jesus.

Entretanto, o cristão precisa tomar cuidado com os excessos de compras, para não cair na lógica do consumismo.

Alguém que vai ao supermercado ou ao shopping e compra coisas ao ponto de se endividar está agindo de maneira descontrolada. Sabemos que como cidadãos do Reino de Deus tudo deve ser feito para a Glória de Deus. O endividamento de um servo de Deus não glorifica ao Senhor.

Existe uma lógica no mundo que é a de querer apenas o que os outros fazem. Se um conhecido nosso compra um carro novo, também queremos, se compra uma roupa nova, também a desejamos. Essa lógica de querer o que os outros fazem pode levar alguém a gastar mais do que o salário que ganha. Lembre-se de que o apóstolo Paulo disse: “Não vos conformeis com este mundo”. Querer apenas o que os outros fazem é um conformismo. Para não cair nessa armadilha é preciso uma consciência vigilante. Não é errado querer carro novo, casa nova, roupas novas. É muito bom querer coisas novas. O risco é buscar todas essas coisas comprometendo o orçamento familiar, deixando de pagar as contas do mês.

Todos nós sabemos que só podemos gastar o que a gente ganha. Por isso, um orçamento familiar é muito importante. Um orçamento ajuda a priorizarmos os nossos gastos. Assim, antes de gastarmos o salário com o que desejamos, precisamos pagar a energia elétrica, o consumo de água, o plano de saúde, a escola, o alimento necessário, as roupas das crianças. Enfim, as contas que não podem ficar sem pagamento.

Depois de ter as contas pagas, você pode ver quanto sobrou para guardar um pouco na poupança para usar na compra de algo novo que se precisa ou deseja. Se o que você ganha, mal dá para pagar as contas do mês, é interessante tentar perceber onde dá para reduzir um pouco o consumo. Às vezes alguns hábitos ajudam a economizar um dinheirinho. Fechar bem as torneiras da casa, apagar as luzes, desligar a TV após o seu uso, controlar o tempo de banho dos membros da família. Tudo isso, pode significar um dinheirinho a mais no final no mês.

Existem também as pessoas compulsivas. Elas gastam porque se sentem tristes e infelizes. Gastam sem perceber que comprometeram o orçamento do mês. Compram o que não é necessário. Por exemplo: uma pessoa compulsiva que gosta de sapatos pode ter inúmeros pares na sapateira de sua casa que ainda nem foram usados e ela continua comprando. Os compulsivos por compras geralmente são diagnósticos a partir de um endividamento percebido pela família diante das inúmeras cobranças recebidas em casa. Nesse caso é necessário procurar ajuda médica para uma prescrição medicamentosa da compulsão e, também, ir ao psicólogo para a realização de sessões de psicoterapia. Pessoas compulsivas fazem uma lambança com cartão de crédito. Os familiares precisam controlar de alguma maneira o uso de cartões e cheques, caso contrário as dívidas continuarão aparecendo.

É preciso dizer também que em nossa sociedade ter as coisas é sinal de poder econômico e “status”. As pessoas gostam de se exibir com os bens novos que compraram. É uma maneira de mostrar o sucesso que estão conseguindo na vida financeira. No entanto, à luz da Bíblia o que é mais importante é o ser.

Nossa sociedade consumista é muito forte na imposição do consumo. Quando as mulheres foram trabalhar fora de casa o mercado perdeu a dona de casa consumidora, para quem a maioria das propagandas era dirigida. Mas, não levou muito e as mulheres tornaram-se consumidoras obrigatórias da beleza. A mulher que trabalha fora de casa tem de estar sempre bonita, cheirosa, maquiada. Assim, a indústria de cosméticos encontrou uma consumidora feroz. A mulher de hoje continua trabalhando em casa, além do emprego ela também é escrava dos produtos de beleza. Li num jornal recentemente que até as mulheres iranianas e turcas gastam muito dinheiro com cosméticos. Apesar de viverem completamente escondidas sob vestimentas, elas vão a salões de beleza para cuidarem do corpo, que será mostrado para o marido ou para mulheres da família dos futuros pretendentes.

O que se percebe de tudo isso é que nossa sociedade cria mecanismos para que cada um de nós consuma. As propagandas na mídia visam despertar nas pessoas não simplesmente o desejo, mas a necessidade de algo. Observe os comerciais de cerveja. O cenário escolhido é um bar onde se reúnem jovens, tanto homens quanto mulheres, todos muito bonitos, felizes, em busca de auto realização e bebem a cerveja “x”. Com isto o autor da propaganda quer que as pessoas ao assistirem o comercial da cerveja reconheçam que só serão felizes e realizadas se beberem aquela cerveja mostrada na TV. Assim, eles não querem despertar simplesmente o desejo, mas a necessidade da tal marca de cerveja para a felicidade das pessoas.

Talvez você diga que essa apelação da propaganda não atinge você. Agora, imagine a criança que não tem capacidade de filtrar um comercial de TV, como os adultos. A propaganda diz para a criança que ela precisa usar a sandália da apresentadora do programa para ser uma menina bonita e bem vestida. Além disso, as crianças chegam a ficar até 04 horas por dia diante da TV. É muito tempo. Elas vão desde pequenas aprendendo que precisam comprar coisas de marca para serem aceitas pelos outros. E se não tiverem poderão se sentir inferiores, discriminadas pelo grupo de amigos.

A TV tem um poder enorme na estimulação do consumo. Ouvi recentemente uma reportagem numa TV de Portugal que os jovens na Europa estavam começando a ingerir bebida alcoólica aos 14 anos de idade. Aqui no Brasil não deve ser diferente, apesar da proibição de venda de bebida alcoólica para adolescentes eles bebem. Até mesmo pais de adolescentes chegam a promover festa de 15 anos servindo bebida alcoólica. O consumo é tão forte que existem pessoas que não conseguem imaginar uma festa, qualquer que seja, sem bebida alcoólica. Isso é influência do consumo. Observe seu comportamento de compra. Quantas coisas você compra sem necessidade ou mesmo que até fazem mal à saúde, como enlatados e refrigerantes. Ouvi de um conceituado pregador na internet dizer que os evangélicos gastam mais em coca cola do que com missões. Isto é uma demonstração clara da força do consumo.

A lógica consumista pode nos levar a uma cultura do descartável. Achamos que usar copo, prato, garfo, faca descartável é bem melhor. Mas, para onde vai todo esse lixo, produzido pelos descartáveis? Bem, vai para a contaminação do nosso meio ambiente. Os rios e mares estão cheios de plásticos. Existe até polvo que vive no mar dentro de uma carcaça de chuveiro do tipo ducha corona. Além, é claro, das inúmeras aves que morrem por comerem pequenos objetos de plástico. Eis uma evidência da falha na mordomia cristã.

A cultura do descartável não se aplica só aos objetos. Numa sociedade consumista uma pessoa se define no consumo. Exemplo: Quem tem cartão de crédito é gente, quem tem dinheiro para gastar é gente. Quem não tem dinheiro ou crédito no mercado financeiro não presta para muita coisa. Por isso, os idosos serão vistos como peso para a sociedade. Mas, não é só isso. A lógica do usou joga fora também está afetando as relações interpessoais na intimidade da família. Uma idéia que transita nas famílias é a da troca da esposa, troca do marido. Todos passam a ser descartável. Uma pessoa presta enquanto ela é produtiva, não é assim? Uma empresa aproveita ao máximo o empregado enquanto ele tem saúde. Depois, ele é descartável.

Deixa-me dar mais um exemplo de como a sociedade consumista nos afeta. O amor que é algo tão lindo também é atingido pela lógica do consumo. Vou mostrar. Alguém que está apaixonado deve provar para os outros o tamanho do amor. Sabe como? Através do preço do presente. Alguém que ama muito deve dar um presente com preço mais alto. O amor já não é mais demonstrado somente por um abraço, um beijo, uma palavra de carinho. Além dessas demonstrações existe a exigência de se dar um presente correspondente ao tamanho do amor.

Você viu como a sociedade de consumo nos influencia em todos os nossos relacionamentos? Bem, não dá para viver à parte do mundo. É como Jesus disse: “eles estão no mundo, mas não são do mundo”. Assim, devemos procurar viver uma vida consciente do que Deus quer de nós, para evitarmos ao máximo que vivamos nessa lógica desenfreada do consumismo.

Eis o grande desafio para cada um de nós. Para quem exerce um papel de cuidador numa família é importante mostrar para as crianças e adolescentes que o mais importante é ser uma pessoa de Deus, respeitadora e que ama acima de tudo ao Senhor e ao próximo como a si mesmo.

É isso!

Paulo Alexandre.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Qualquer um pode se apaixonar.

Fonte: Você é diferente de Jane Seabrook, São Paulo,SP, Editora Fundamento Educacional, 2004.

sábado, 14 de agosto de 2010

Domingo: você gosta?

Um dia desses ouvi de alguém: "eu não gosto do domingo". Por que, não? - perguntei. Por causa do movimento em minha casa. Muita gente, todo domingo, o ano todo. - falou-me a pessoa cansada. Fiquei pensando sobre o assunto.

Viktor E. Frankl afirma que existe a neurose de domingo. Sabe aquelas pessoas que trabalham exaustivamente de segunda a sexta-feira e quando chega o final de semana elas alugam muitos filmes. Sabe para que? Para não ter tempo de pensar em outras coisas, para não descansar, mas exaustivamente vivenciar o final de semana. É a tal de neurose de domingo.

Talvez se as pessoas alugassem menos filmes e descansassem mais. E, olhassem para os que estão perto elas descobririam que o domingo é muito chato ou não.

Como é o seu domingo? Como transformá-lo num "domingo legal". Eis algumas questões.

sábado, 31 de julho de 2010

Tempus Fugit

Quando era criança eu me deitava no chão para brincar com as nuvens. Eu via o que queria ver. Mas, na escola fui perdendo esse dom. Os meus primeiros anos de escola não foram tempos bons. Eram tempos em que a autoridade dos professores ultrapassava a manipulação do giz, do apagador e do conhecimento historicamente acumulado.

No meu tempo de escola quem não aprendia apanhava. Eu morria de medo só de pensar que poderia ser atingido pela descarga de raiva da minha professora.

A escola da minha infância eu a comparo com os presídios, tal como afirma Ariès (1981). É bem verdade que naquela época a minha escola não tinha grades nas janelas e nem nas portas. Mas era o lugar em que as crianças deviam aprender a deixar de brincar e ficar sentada por horas a fim de aprender a ler e escrever num processo de mumificação. A aquisição da leitura e da escrita era através da Caminho Suave, que não me parecia tão suave, mas extremamente penosa. Foi nessa morada das letras que conheci dona Elza minha primeira professora.

Que criança gosta de um adulto que quer que ela fique como uma múmia sentada numa carteira e olhando para a lousa? Chamam isso de atenção e concentração. Foi numa sala de aula que descobri que aprender é um processo doloroso. Além disso, ir para a escola requeria abandonos. Não foram poucas as tardes em que tive que deixar minha querida bola, os amigos do campinho, as cavernas que construíamos nos terrenos baldios e minha querida mãe em casa. Se tivessem me deixado escolher tinha escolhido não ser alfabetizado. Para mim, escola não era um lugar legal, mesmo que para os adultos fosse necessário. O recreio era bom, concordo com Rubens Alves.

Espero que na perspectiva do aluno a escola de hoje seja melhor.

É isso!
Paulo Alexandre 

quinta-feira, 15 de julho de 2010

PROCURA-SE UM FIADOR!

Fiador é uma palavrinha que impõe nos relacionamentos familiares um palavrão. Para não sermos emocionais na análise dessa palavra envolvente vamos aos racionais.

O dicionário Houaiss (*) afirma que fiador é um adjetivo e substantivo masculino. O fiador é a pessoa que “se obriga a realizar o pagamento ou o cumprimento de obrigação de outra pessoa, caso o devedor não a cumpra no tempo e sob as condições preestabelecidas”.

Fiador é a pessoa que torce todo mês para que o afiançado faça o pagamento da obrigação que ele é o afiançador. Fiador é o último a saber que está devendo. Fiador é o que expõe seu CPF à investigação. Fiador é alguém que não soube dizer não. E, por que não soube? Talvez porque quem o solicitou era um parente ou um amigo mais chegado do que parente. Salomão diz em Provérbios que há amigo mais chegado do que parente. Acho que é por isso, que alguns não conseguem dizer não para um amigo que necessita de fiador, mas conseguem de alguma forma dizer não para os parentes.

Eu tenho amigo assim. Vivi um ano muito difícil na minha vida financeira em que ele, sem que o pedisse, ofereceu-me um salário mínimo por mês durante doze meses. Meu amigo não quis ser fiador, mas aquele que ajuda a pagar a conta. Tem de ser gente que convive com a gente e com quem a gente convive. Depois de alguns meses eu disse para ele que não precisaria mais. Salomão foi certeiro na sua experiência: há amigos que são mais chegados que irmãos. Graças a Deus por ambos, pois cada um tem o seu papel.

No meu entender fiador precisa ter além de boa ficha condições de pagar a conta, caso contrário terá muitos problemas antes e depois de afiançar.

Diante de tudo isso, pergunto-me: Tem sentido ser fiador?

No Houaiss diz que no regionalismo do Minho fiador diz respeito a uma “árvore que se planta junto a outra para a substituir se esta morrer”.

Talvez inconscientemente fosse esse o sentido dos padrinhos nos batismos de criança no catolicismo. A ideia acima do Houaiss me faz pensar nos filhos de criação no Nordeste do Brasil.

Para terminar, ainda recorro ao Houaiss, fiador é como fecho de segurança da espingarda, é como correia no freio dos animais, é “pedaço de cabo fino preso ao punho da espada em forma de alça para não escape das mãos de quem a maneja”.

É isso!
Paulo Alexandre

(*)http://houaiss.uol.com.br/busca.jhtm?verbete=fiador&stype=k

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Sonhos

Sonhos todos tem. Seja dormindo ou acordado. Erich Fromm chama de linguagem esquecida os sonhos que temos quando dormindo. Freud interpretava os sonhos de seus pacientes. O pai da psicologia profunda abriu caminho para outros, como Viktor E. Frankl. Para Frankl sonhos são manifestação da consciência. Ele conta o sonho de uma paciente. Ela estava indo para a psicoterapia e passava em frente uma igreja conhecida. A interpretação para ele era bem simples: a consciência da paciente estava indicando que o desvio da psicoterapia era o caminho que a levaria a Deus.
Eu ia escrever mais sobre o assunto. Mas, achei melhor deixar essa ideia de psicoterapia que leva à Deus para reflexão.
É isso!
Paulo Alexandre.
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